A idéia de criar o Footsack partiu do curitibano Marcos Juliano Ofenbock, após viagem à Austrália, onde conheceu o footbag. Ofenbock afirmou que ficou encantando com esta modalidade esportiva, em que uma pessoa faz malabarismo com uma pequena bola, usando apenas o pé. "Percebi que este esporte poderia ser adotado no Brasil, que é a terra do futebol", conta. Esporte - Com um grupo de amigos, Ofenbock aperfeiçoou idéia e o conceito do footsack, estudando outras modalidades, como o asiático Sepak-Takraw, o tênis e o futevôlei, que também é um esporte brasileiro. O resultado deste trabalho foi a criação de uma modalidade que é jogada em um quadra com 10 metros por comprimento por 5 metros de largura. No meio da quadra, uma rede a 1,5 metro do chão. O esporte pode ser disputado de forma competitiva ou recreativa. Nas competições, os atletas podem disputar partidas em dupla ou simples, como o tênis. As disputas dos jogos são feitas com os pés, inclusive o saque. As bolas têm 5 centímetros de diâmetros e pesam 50g, feitas em crochê. Elas são recheadas com material reciclado de garrafas PETs (Plástico de Politereftalato de Etila). Atualmente, a Associação Brasileira de Footsack (Abrafoots) funciona em Curitiba, com uma sede em Santa Catarina, contando com mais de 200 integrantes. A instituição esportiva foi criada pelos curitibanos Marcos Juliano Ofenbock e José Manuel Kantek Jr. Em Curitiba, funciona a Escola de Footsack do Brasil, que tem quatro quadras de treinamento e aperfeiçoamento da modalidade. Divulgação - Para divulgar o esporte, a Associação promove torneios e demonstrações. "A intenção é adotar este esporte em programas municipais de Curitiba, como o Comunidade Escola, ou mesmo na rede de ensino", afirmou. A Abrafoots já tem parceria com algumas escolas, onde o esporte é praticado em sala de aulas. A modalidade também foi adotada em presídio, como atividade ocupacional para os presos. Para envolver a comunidade, a Abrasfoots tem parceria com associações de mães, que bordam as bolas em cores de times brasileiros de futebol. As bolas estão à venda em lojas esportivas. Uma das propostas da Federação de Footsack é tentar colocar a modalidade como um esporte de demonstração nas partidas da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil. "Antes mesmo de ser oficializado, o esporte despertou interesse em diversos estados. A intenção é difundir o esporte em todos estados brasileiros", afirmou Ofenbock. O Footsack é o sexto esporte criado no Brasil. Os outros cinco são: Futebol de Salão: criado em 1940, em São Paulo; Frescobol, criado em 1945, no Rio de Janeiro; Futevôlei, criado em 1960, no Rio de Janeiro; Peteca, criado em 1975, em Minas Gerais; e Futebol de Areia, criado em 1992, no Rio de Janeiro.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Handebol de Praia ou Beach-Hand
No universo do handebol surgiu o hand-beach ou beach-hand, que, traduzindo, nada mais é que o handebol de praia. O hand-beach é uma modalidade que, paralelamente ao handebol de salão, está ganhando grande espaço mundial e, como não poderia deixar de ser, também no Brasil. Em São Paulo estamos dando os primeiros passos, através de alguns eventos. A FPH, em parceria com as prefeituras, promoveu os de São Sebastião, Peruíbe, Praia Grande, Santos. Este último, com maior sucesso, fazendo parte da Liga Verão, da Paula Ferreira Promoções, e da Secretaria Municipal de Esportes Santista, transmitido pela televisão local. Com várias edições temos também o de Santa Bárbara d' Oeste, patrocinado pelo SESI local, e recentemente o Beach-Handbal de Campinas. Como acontece com inúmeras palavras já aportuguesadas, adaptadas ou traduzidas, o beach, pelo menos em São Paulo, é jogado com o nome de Handebol de Praia. Aliás, o nosso estatuto, no artigo 7º, inciso I, diz que a FPH tem por fim "dirigir e incrementar o Handebol no Estado de São Paulo, que compreende o de campo, de salão ou de quadra, e o de praia ou de areia". Para ficarmos com a tradução exata, bem como sua ortografia também exata, adotaremos o termo praia, a exemplo do vôlei de praia. E com tantas belas e românticas praias existentes na costa brasileira, banhadas pelo Atlântico, nada mais gostoso pronunciarmos em alto e bom tom: Handebol de Praia. Que é o novo Departamento da FPH. A Federação Internacional de Handebol (F.I.H. - I.H.F.) e a Federação Européia de Handebol (F.E.H. - E.H.F.) revisaram e atualizaram as atuais regras do Hand Beach (Handebol de Praia). Esta nova edição foi aceita e adotada pelo Conselho da F.I.H., e estas regras devem, a partir de agora, ser aplicadas em todas as competições internacionais de Hand Beach. Regras Básicas Bola: É lisa e de borracha. A Bola masculina mede aproximadamente 360g com um diâmetro de 17,5cm. A Bola feminina pesa aproximadamente 290g com um diâmetro de 16,5cm. Para crianças e categorias menores deve ser usada uma bola com peso e diâmetro menores. Equipes: Cada equipe é composta por 8 jogadores (destes, devem estar presentes no início do jogo no mínimo 6 jogadores). Cada time deve manter durante todo o jogo 4 jogadores na quadra (1 goleiro e 3 na linha). O número de substituições é ilimitado. Se o número de jogadores durante o jogo for menor que 4, o jogo termina e o outro time conquista a vitória. Jogadores: Todos os jogadores devem jogar descalços (mas podem usar meias e bandagens), o uniforme deve ser composto com camisa e shorts, ambos devidamente numerados. Goleiro: Quando o goleiro não está em posse da bola, ele pode deixar sua área e jogar como um jogador de linha normal, com o resto do time. Se o goleiro, jogando na linha, marcar um gol, seu time ganha 1 ponto extra. Após cada gol é o goleiro quem dá continuidade ao jogo, lançando a bola de sua área. Gol: Um Gol é marcado quando a bola ultrapassa a "Linha do Gol" e vale a princípio 1 ponto. Mas nas seguintes situações ocorrem bonificações: Vale 2 Pontos se o Gol for marcado em jogada aérea. Caso o goleiro, jogando na linha, faça o Gol. Em caso de uma cobrança de "6metros". Gol do goleiro em sua área no modo "Um Jogador Contra o Goleiro". Vale 3 Pontos Caso o goleiro, jogando na linha, fizer um gol em jogada aérea. Substituições: As substituições são ilimitadas durante o jogo, mas apenas podem ser feitas na "Linha Lateral", ao longo de seus 15 metros e do lado em que se encontre a mesa dos "Oficiais de Mesa". Escanteio: O lance de escanteio é ordenado desde que a bola tocada pela equipe defensora ultrapasse a linha de fundo (sem que o goleiro desta tenha tocado na bola). O lance é executado no ponto de interseção da "linha de 6 metros" e a "linha lateral", do lado onde a bola tenha saído. Lance Lateral: Um lance lateral é aplicado quando a bola passa pela "Linha Lateral", tendo tocado no time adversário. O lance lateral é cobrado do lugar onde a bola saiu na "Linha Lateral" ou caso tenha saido pela lateral, mas na "área do goleiro" é cobrada na interseção da "Linha Lateral" com a "linha de 6 metros". Durante a cobrança os jogadores de defesa devem estar a uma distância mínima de 1 metro. Lance Livre: Caso ocorra a violação de alguma regra, o time adversário ganha um "Lance Livre". Este deverá ser cobrado no local onde fora cometida a infração. Durante a cobrança os jogadores de defesa devem estar a uma distânica mínima de 1 metro da cobrança e alinhados na "linha de 6 metros". Lance de 6 metros: esta é uma adaptação do Lance de 7 metros do Handebol. Na cobrança o jogador não deve tocar ou crusar a linha da "área do gol" até a bola sair de suas mãos. O goleiro e os outros jogadores devem manter-se a uma distância mínima de 1 metro do arremeçador. Se um gol for marcado em uma cobrança de 6 metros, o time é bonificado com um ponto extra. Esclarecimentos: O lançamento de início de jogo é feito através do lance de um árbitro ("bola ao ar"). Após um gol, o jogo recomeça com a reposição de bola feita pelo goleiro em sua área. Sempre que a bola sair pela linha de fundo, sem tocar na defesa, sua reposição é feita pelo goleiro. As linhas da quadra são marcadas com uma fita plástica, elástica e de 8 cm de largura. A linhas do gol deve ser desenhada no chão ou marcada também por uma fita elástica.
Xadrez nas escolas
Na primeira semana que eu entrei na faculdade ouvi o pessoal falando sobre trabalho de xadrez, e eu fiquei pensando..............nossa mas será que é para fazer um trabalho sobre o xadrez, confesso que achei estranho.
No dia que o pessoa começou a apresentar os trabalhos eu comecei a entender o porque do professor Ter pedido aquele trabalho, pois eu não sabia que o xadrez trazia tantos benefícios para os praticantes , benefícios como: concentração, raciocínio, estratégia e etc.
Como eu não tinha feito o professor pediu para que eu fizesse um grupo e pesquisasse sobre como estava o xadrez nas escolas e nosso trabalho seria baseado nessa pesquisa.
Minha pesquisa começou dentro da minha família, pois eu me lembrei que meu irmão de 15 anos já tinha participado de um campeonato de xadrez na sua escola e teria ficado em 2 lugar , na época que isso aconteceu todos em casa ficamos espantados pois ele tem muita dificuldade para se concentrar e também para ficar parados horas fazendo qualquer coisa, ele é hiperativo. Conversando com ele descobrir que o xadrez é a única coisa que faz ele ficar parado e concentrado.
Logo em seguida chegou meu outro irmão que é psicólogo e ouviu o que eu estava falando com esse meu outro irmão e acabou entrando no assunto e me falou sobre um projeto que ele esta tentando desenvolver nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial ), pois ele fez uma experiência com seus pacientes, os quais são dependentes químicos, e percebeu que o xadrez ajuda no processo de recuperação deles, depois dos dependentes químicos ele passou a dar o xadrez para os pacientes com problemas mentais ( esquizofrênicos, psicóticos entre outros ) ,e neles o resultado também foi muito bom, por conta desses relatos ele decidiu montar um projeto para incluir o xadrez no tratamento dos pacientes de todos os CAPS.
Depois dessa pesquisa em casa partir para a pesquisa na Internet, na Internet fiquei sabendo que existe uma cartilha de xadrez feita especialmente para as escolas, é uma cartilha básica para quem ainda não sabe nada sobre as regras e peças do jogo. Quem recebe essa cartilha são as escolas publicas cadastradas no programa xadrez nas escolas, alem da cartilha as escolas também ganham um kit contendo, as peças e o tabuleiro.
Durante a pesquisa achei alguns relatos de alunos e professores contando como o xadrez tinha mudado suas vidas, alguns alunos melhoraram sua capacidade de concentração e isso influenciou nas notas , fazendo com que elas melhorassem, outros deixaram de ficar nas ruas vadiando para praticar o xadrez .
O projeto xadrez nas escolas apesar de Ter bons resultados ainda não esta em todas as escolas do brasil e também é pouco divulgado assim como os campeonatos nas escolas.
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